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Nordeste: uma região de riquezas

Na data de hoje, 9 de outubro, comemora-se o Dia do Nordestino. Criado em 2009 na cidade de São Paulo, o dia marca o nascimento de Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido pelo nome Patativa do Assaré, famoso poeta popular, compositor e cantor. Patativa nasceu no Ceará, em 1909, e é considerado um dos nordestinos mais célebres do século XX. Portanto, em homenagem a esta grande figura nordestina, criou-se uma data para celebrar a toda a riqueza cultural e social do povo do nordeste do Brasil.

Historicamente, o nordeste foi palco de momentos históricos para o país, sediando a primeira capital brasileira, Salvador, e sendo o principal centro financeiro do Brasil até o século XVII através da Capitania de Pernambuco. Além disso, era na região que concentrava-se grande parte do pau-brasil. Atualmente, o nordeste possui a segunda maior população do país e o terceiro maior PIB.

Na área da cultura, o nordeste destaca-se pela excepcional lista de escritores nascidos lá, como: Graciliano Ramos, José de Alencar, Nelson Rodrigues, Tobias Barreto, Jorge Amado, entre outros. Além disso, surgiu na região a conhecida literatura de cordel e diversos personagens ricos do folclore brasileiro. Ademais, o nordeste revelou grandes cineastas para o mundo, como os premiados Glauber Rocha, Kleber Mendonça Filho e Cláudio Assis.

Outra característica conhecida dos nordestinos é sua alegria e receptividade. Isso pode ser visto, por exemplo, no número de turistas que visitam a região durante o Carnaval, São João, Ano Novo e demais festivais musicais. Aliás, a gastronomia nordestina também encanta muita gente através de sua variedade e riqueza de temperos. Alguns dos alimentos conhecidos são: tapioca, canjica, queijo de coalho, carne de sol e vatapá.

Enfim, hoje é dia de homenagear um povo e uma região admiráveis, o Nordeste. Inclusive, a riqueza da região é grande demais para caber em um mero texto. Sobre a força dos nordestinos, Patativa do Assaré dizia: “Eu sou de uma terra que o povo padece, mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabloca de riso na boca zomba no sofrê. Não nego meu sangue, não nego meu nome. Olho para a fome, pergunto: que há? Eu sou brasileiro, filho do nordeste, sou cabra da peste, sou do Ceará.”

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