O Ministério da Saúde incorporou o medicamento dicloridato de sapropterina, utilizado no tratamento da fenilcetonúria, ao Sistema Único de Saúde (SUS). A doença é considerada rara e atinge recém-nascidos. A fenilcetonúria caracteriza-se por um defeito congênito que causa acúmulo do aminoácido fenilalanina no corpo. Os sintomas são: danos cerebrais, deficiência intelectual e convulsões. O remédio será disponibilizado para mulheres que estejam em período pré-concepcional ou em período gestacional e que tenham feito teste de responsividade positivo ao medicamento.
O dicloridato de sapropterina deve para o tratamento da fenilcetonúria deve ser utilizado de maneira complementar à realização de dieta especial, com restrição de alimentos como carne, ovo, trigo e feijão. Além disso, é necessário o uso de fórmula metabólica rica em aminoácidos, vitaminas e minerais.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, um em cada 12 mil nascidos vivos é diagnosticado com fenilcetonúria. A doença é identificada por meio do teste do pezinho. O exame identifica outras cinco doenças: hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
(Fonte: Agência Brasil)
